segunda-feira, 18 de maio de 2009
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É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
“Um livro aberto é um cérebro que fala, fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa, destruído, um coração que chora”
Voltaire
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